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Próximo concerto do FIOE realiza-se dia 14 de abril
09/04/2024
Próximo concerto do FIOE realiza-se dia 14 de abril

O quinto concerto do 1.º Festival Internacional de Órgão de Évora - FIOE terá lugar dia 14 de abril, às 18 horas, na Capela de S. Joãozinho, anexa à igreja de S. Francisco (Évora). Neste recital, Rafael dos Reis e Joana Godinho interpretam um repertório para harmónio e canto da segunda metade do século XIX e início do século XX, com obras de autores franceses ou portugueses influenciados pela cultura musical francesa.

Serão também executadas obras adaptadas de Debussy, Fauré e Mendelssohn para harmónio, uma prática comum devido à escassez de repertório exclusivo para o instrumento no século XIX. O concerto também apresentará obras de três autores cegos ou com fraca capacidade visual: Léon Jamet, Gaston Litaize e Louis Vierne.

A capela de S. Joãozinho proporciona o ambiente perfeito para este concerto, destacando a harmonia entre o espaço e o repertório musical.

O harmónio é um instrumento desenvolvido por Alexandre Debain com base nos critérios de construção dos órgãos de tubos, utilizando o sistema de palheta livre criado por Cavaillé-Coll. Mais fácil de transportar e ocupando pouco espaço, tornou-se uma alternativa ao órgão, sendo expressivo e mais acessível para pequenas capelas ou salões privados. O modelo Debain deste concerto é uma peça de capela de dois teclados, feita em carvalho por volta de 1880, caracterizada pela sua exclusividade e valor devido à sua produção limitada e cuidadosa intonação das palhetas.

PROGRAMA

Léon Jamet (1902-1986)
Três Prelúdios

Maurice Duruflé (1902-1986)
Notre Pére

Marcel Dupré (1886-1971)
Ave Maria

Claude Debussy (1862-1918)
Prelude: Pour Invoquer Pan Dieu du Vent d'été

Gaston Litaize (1909-1991)
Trois Cantiques

Augusto Machado (1845- 1924)
Prelúdio e fuga

Darius Milhaud (1862- 1974)
3 Prières

Louis Vierne (1870- 1937)
Berceuse
Carrillon

Gabriel Fauré (1845-1924)
En Prière
Cantique de Jean Racine

Felix Mendelssohn (1809-1847)
Jerusalem


NOTAS BIOGRÁFICAS

JOANA GODINHO

Iniciou os seus estudos musicais com a professora Cândida Matos. Estudou Canto na Academia de Música Eborense, com a professora Joana Levy, tendo também trabalhado com Maria Repas Gonçalves; em simultâneo fez o curso de Violoncelo na Escola Profi ssional de Música de Évora onde foi aluna de Ana Paula Góis e Viktoria Chichikova. Fez o exame de Ensemble Advanced pela ABRSM (Associate Board of The Royal School Of Music), tendo obtido as mais altas referências e classificação como intérprete de música de Câmara.
É licenciada e profissionalizada em canto pela Universidade de Évora onde estudou sob a orientação da professora Liliane Bizineche. Frequentou cursos de aperfeiçoamento e Masterclasses de canto e coro em Espanha, Portugal, Itália e Inglaterra, onde estudou com Claudine Ansermet; Emma Kirkby, Andrew Griffi ths (Stile Antico), William Lyons e Peter Oswald (Shakespeare's Globe Theatre), Merit Ariane Stefanos; Maria Jonas e Carles Magraner, entre outros.
Dedica-se principalmente ao repertório de Câmara e integra diferentes grupos, onde interpreta um vasto repertório desde a música antiga até ao séc. XX; colabora como solista com diferentes formações orquestrais e apresenta-se regularmente em concertos por todo o país, tendo também atuado em Espanha, Itália, Malta, Inglaterra e Geórgia. Interpretou o papel de Bastien, na ópera
"Bastien und Bastienne" de Mozart sob a direção do maestro Max Rabinovitch, e o papel de Dido na
ópera "Dido and Aeneas" de Purcell, dirigido pelo maestro Adrian Van Der Spoel.
Para além do repertório lírico também colabora com diferentes projetos no âmbito da música
tradicional e ligeira, assim como outros projetos artísticos de performance.
Tem uma vasta experiência em pedagogia do canto, orienta e dirige regularmente workshops e
masterclasses de técnica e saúde vocal e projetos artístico-pedagógicos para crianças, jovens e
adultos.
Foi professora de Canto e Classe de Ópera na Academia de Música de Lagos, atualmente é docente
de canto e classe de conjunto no Conservatório Regional de Évora - Eborae Musica e na Academia
de Música de Elvas.


RAFAEL DOS REIS

É licenciado em órgão pela Universidade de Évora, onde estudou com João Vaz. Participou em várias edições do curso de Mateus estudando cravo e música de câmara com Jacques Ogg.
Estudou em vários cursos internacionais de órgão, em Basel com Andrea Marcon e em Toulouse com Willem Jansen.
É diplomado pela Accademia Internazionale di Musica per Organo San Martino de Bologna, no curso de Literatura para Órgão Italiana, onde estudou com Luigi Ferdinando Tagliavini.
Concluiu o mestrado em interpretação de órgão na Escola Superior de Música de Lisboa onde estudou órgão com António Esteireiro e João Vaz.
Foi professor de órgão no Conservatório Reginal de Évora - Eborae Musica e durante dez anos na
Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa.
É organista titular na Sé de Évora, nas igrejas de S. Francisco e Espírito Santo em Évora.
Atualmente é investigador e doutorando bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, com a orientação de João Vaz, onde desenvolve a tese: «Património Organístico Material e Imaterial de Évora: Instrumentos, Repertório e Performance».


O FESTIVAL FIOE
O 1.º Festival Internacional de Órgão de Évora - FIOE é organizado pela igreja de S. Francisco - Paróquia de S. Pedro e tem como parceiros o Cabido da Sé de Évora e igreja do Espírito Santo. Surge na sequência lógica do avultado investimento feito na recuperação dos órgãos históricos por parte destas entidades.
O Festival pretende ser um grande evento, em que todos os órgãos serão tocados por organistas de carreira sólida e de referência internacional e nacional, bem como divulgar o trabalho de jovens organistas com a possibilidade de manifestar a qualidade da sua arte.
Irão ser escritas novas obras para os 4 órgãos de S. Francisco, pois o repertório para este tipo de agrupamento é escasso. Os concertos, no total de onze, serão a solo ou com os mais diversos conjuntos vocais e instrumentais. Pretende ainda dar a conhecer o trabalho dos músicos que profissionais ou amadores, exercem a sua atividade localmente ou que de Évora são naturais.
Os concertos vão decorrer ao longo de aproximadamente um ano com início a 15 de outubro de 2023 e término a 14 de julho de 2024. Este é o festival que mais puramente se relacionará com a cultura do património material e imaterial de Évora.

Todos os concertos têm entrada gratuita.


A REABILITAÇÃO DOS ÓRGÃOS HISTÓRICOS
Construídos entre os séculos XVI e XIX, e com uma história que abrange 322 anos, os órgãos da cidade de Évora têm reconhecimento nacional e internacional.
A nível nacional, Évora assume extraordinária importância ao possuir o mais antigo conjunto de dois órgãos da Europa que datam de 1562 e que se encontram na Sé, um deles recuperado. Existem também órgãos da escola Hamburguesa de Arp Schnitger que datam de final do século XVII e primeira metade do século XVIII, da autoria de Hulenkampf.
A cidade tem ainda um dos mais importantes conjuntos de órgãos do genovês Pascoal Caetano Oldovino, construídos para as mais significativas igrejas da cidade e 4 deles reunidos na igreja de S. Francisco. Por fim um órgão romântico francês de Aristide Cavaillé-Coll de 1884, que se encontra na Igreja do Espírito Santo. De notar que todos os organeiros eram de origem estrangeira.
Pelas características apontadas, as instituições responsáveis pelos instrumentos, têm feito um investimento necessário e significativo para conservar e recuperar os órgãos. Desta forma, a Igreja de S. Francisco entre 2018 e 2022 recuperou os quatro instrumentos da sua responsabilidade, criando um espaço onde pela primeira vez no Alentejo se podem escutar quatro instrumentos do mesmo organeiro, em conjunto.
O Cabido Eborense promoveu uma obra de conservação necessária no órgão renascentista e restaurou o órgão barroco. Pretende ainda pelo seu significado, recuperar um instrumento que possui tubos do antigo órgão renascentista que se encontrava em frente ao atual, lamentavelmente desmantelado nos anos 40. A Sé terá novamente a oportunidade de recuperar, ainda que não plenamente, a possibilidade de haver música a dois órgãos como acontecia no renascimento.
Mais recentemente a igreja do Espírito Santo em colaboração com a igreja de S. Francisco, restaurou o seu instrumento romântico de Cavaillé-Coll, num trabalho de resultado primoroso e brilhante. Todos os restauros foram feitos por organeiros com as mais altas competências internacionais e especialistas nas especificidades da época de cada um dos instrumentos.

OS ANTECEDENTES
Em 29 de junho de 2019, concluída a reabilitação de 3 órgãos de Oldovino, foi lançado o Ciclo de Concertos de Órgão da Igreja de S. Francisco - Música nas Igrejas que decorreu entre julho e novembro de 2019, com concertos em Évora, Alvito, Arronches, Almodôvar, Sousel e Elvas.
No concerto inaugural foram tocadas duas obras inéditas, encomendadas ao compositor Eurico Carrapatoso e interpretadas por organistas, coro e orquestra internacionais.
Esta iniciativa resultou de uma parceria entre a igreja de S. Francisco e a Direção Regional de Cultura do Alentejo, com a colaboração das Dioceses e Municípios envolvidos.
Mais recentemente, em dezembro de 2022, na sequência da conclusão da reabilitação de mais um órgão de Oldovino, foi realizado o concerto "4 ÓRGÃOS - música no tempo de Pascoal Caetano Oldovino" com João Vaz, André Ferreira, Alice Rocha e Rafael dos Reis e o coro Capella de S. Vicente com direção de Pedro Rodrigues.
Ao todo, as iniciativas dos últimos anos já criaram oportunidades de trabalho para um número importante de músicos, organeiros e técnicos de multimédia e comunicação.

DIREÇÃO ARTÍSTICA

Rafael dos Reis é o diretor artístico do Festival. Desde muito jovem que a sua atividade como organista se desenvolve sobre os órgãos de Évora e do Alentejo. Desta forma, tornou-se organista titular dos órgãos da igreja de S. Francisco, Sé de Évora e igreja do Espírito Santo.
Os seus estudos superiores foram feitos na Universidade de Évora e na Escola Superior de Música de Lisboa onde foi aluno de João Vaz. No estrangeiro teve a possibilidade de receber formação de Luigi Ferdinando Tagliavini que lhe despertou profundamente o interesse pela musicologia na relação com a prática interpretativa.
Acompanhou tecnicamente o restauros dos vários instrumentos de que é titular. Atualmente e motivado pela grande importância patrimonial dos órgãos de Évora, levou-o a ser doutorando na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa onde desenvolve a tese: Património Organístico Material e Imaterial de Évora: Instrumentos, Repertório e Performance.
A tese é orientada por João Vaz e os estudos são financiados pela FCT. Rafael dos Reis ainda desenvolveu uma intensa atividade pedagógica ao longo de quinze anos no Conservatório Regional de Évora e na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa onde lecionou dez anos consecutivos.
Foi ainda diretor artístico do Ciclo de Concertos de Órgão de S. Francisco - Música nas Igrejas, promovido pela Direção Regional de Cultura do Alentejo em 2019.


Consulte AQUI o programa geral do FIOE.


FICHA TÉCNICA

Cónego Manuel da Silva Ferreira - Paróquia de S. Pedro
Administração e coordenação
Rafael dos Reis
Direção artística
Manuel Ribeiro
Comunicação e multimédia


LIGAÇÕES

Página oficial do Festival fioe.igrejadesaofrancisco.pt
Facebook igreja de S. Francisco facebook.com/s.francisco.evora
Facebook igreja do Espírito Santo facebook.com/igreja.espirito.santo.evora
Facebook da Arquidiocese facebook.com/arquidiocesedeevora

 

 

 

 

 

 

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